Eleições Legislativas 2025

Biblioteca Municipal de Covilhã

04 de Abril de 2025

 

Senhora e Senhor Jornalistas,

Camaradas, Amigos,

 

Uma forte saudação a todos e agradecer a vossa presença.

 

Lançamos hoje a nossa candidatura às eleições para a Assembleia da República, que irão ter lugar no dia 18 de Maio.

 

Uma candidatura que pretende transformar a realidade vivida no nossa região e no País e promover uma politica alternativa, de esquerda, ao lado dos mais fracos e dos que mais sofrem numa sociedade globalizada, em crise, em guerra e conflitos de diferentes lideranças mundiais, de politicas e interesses geoestratégicos diversos. 

 

A afirmação, neste contexto, da necessidade imperiosa da resolução dos conflitos pela via diplomática, pelo diálogo e cooperação entre os povos.

 

Esta candidatura afirma o seu combate firme à guerra, seja onde ela for, pela Paz, no cumprimento do artigo 7º da Constituição da República Portuguesa, que dá como orientação ao Estado Português, a procura constante do diálogo e da cooperação nas relações internacionais.

 

Esta candidatura defende a democracia política, a democracia económica, a democracia social e a democracia cultural. 

 

Esta candidatura é composta por homens e mulheres de diferentes gerações que transportam consigo a esperança de um país novo, mais justo e solidário, que em ambiente de Paz, de diálogo e cooperação, trabalham para o desenvolvimento e felicidade do ser humano.

 

Partimos para este combate com muita confiança.

 

Confiantes, mas conscientes do elevado nível de exigência que iremos enfrentar. 

 

Estamos todos convocados para o combate eleitoral.

 

As eleições legislativas no próximo dia 18 de Maio, são uma oportunidade para abrir caminho para uma política que dê resposta aos problemas que afetam os trabalhadores, o povo, a região e o País.

 

Queremos aqui, valorizar a ação do PCP, do Partido Ecologista “Os Verdes” e dos nossos eleitos na Assembleia da República pelo trabalho que têm realizado em beneficio das populações da nossa Região e do País.

 

A gratuitidade dos manuais escolares e das creches, os aumentos extraordinários das pensões e a redução tarifária nos transportes públicos, são exemplos de medidas positivas que a todos beneficia.

 

Valorizar a ação dos militantes e ativistas do PCP e dos Verdes que na comissão de utentes e na Plataforma P´la Reposição das SCUTs lutaram e estiveram presentes nas diferentes ações de luta pela abolição das portagens, levadas a cabo em mais de uma dezena de anos.

 

Luta que foi essencial para a abolição das portagens em 1 de Janeiro de 2025.

 

Valorizar a ação dos militantes, ativistas e eleitos da CDU que nos diferentes órgãos autárquicos apresentaram protestos, moções e recomendações para a abolição das portagens e reposição do regime das SCUTS na A23.

 

Valorizar a ação do nosso grupo parlamentar e dos Verdes que em todas as legislaturas e orçamentos de estado apresentaram medidas e propostas para a abolição das portagens na A23, durante mais de 14 anos.

 

Salientar, ainda, que, no orçamento de estado de 2025, mau para o povo e para a região, o grupo parlamentar do PCP consegue a aprovação da Requalificação do IC8 e o Programa de Valorização da Serra da Estrela.

 

Outras propostas do PCP para a região não foram aprovadas, com responsabilidades diversas dos partidos da politica de direita, PS,PSD,CDS,IL,Chega que têm em comum ser subservientes e vassalos das politicas neoliberais da União Europeia.

 

A Integração dos trabalhadores do centro de contacto no Instituto da Segurança Social. 

 

 A Concretização do regadio a sul da Serra da Gardunha, 

 

A requalificação das Escolas: 

 

A construção do IC6

 

Com o voto na CDU e reforço do seu grupo parlamentar é possível fazer chegar à Assembleia da República a voz dos trabalhadores, dos reformados, das pequenas e médias empresas, dos utentes dos serviços públicos (Educação e Saúde), da necessidade de habitação pública e transportes e de investimento em áreas do desenvolvimento regional no âmbito da rodovia, da ferrovia, da cultura, do desporto e emprego.

 

Precisamos de uma outra politica e de eleitos que defendam a nossa região e as suas populações.

 

Uma politica que potencie o desenvolvimento

 

Apoiando a produção e o consumo local e o escoamento a preços justos;

 

Adequar o Regadio da Cova da Beira às necessidades e concretizar o projecto do Sul da Gardunha colocando-o ao serviço do distrito e não do agronegócio;

 

Apoiar e valorizar a agricultura familiar;

 

Defender a floresta não intensiva; 

 

Apoiar os baldios;

 

Reforçar a reindustrialização com a valorização da transformação industrial da matéria-prima regional na região;

 

Apoiar a modernização nas áreas do têxtil, lanifícios e vestuário, da metalomecânica, do agroalimentar, do comércio e serviços;

 

Defender a construção das ligações de Idanha e Penamacor à A23, do IC 31, e do IC6 (Cova da Beira – Coimbra) e requalificação das estradas municipais e intermunicipais;

 

Nos transportes, alargar a gratuitidade para os maiores de 65 anos, e estender a todos os utentes e modos de transporte, a aplicação do preço máximo do passe mensal intermodal, incluindo nas ligações inter-regionais, colocando como objetivo os 30 € nos concelhos e os 40 euros nos inter-regionais;

 

Apoiar os municípios na criação de transportes flexíveis; 

 

Valorizar a ferrovia e a linha da Beira Baixa, criando ligações entre Castelo Branco-Guarda frequentes;

 

Assegurar a infra-estruturação digital do território.

 

Concretizar a regionalização com as soluções que tenham em conta os interesses do interior;

 

Assegurar médico e enfermeiro de família para todos.

 

Reforçar as Unidades Hospitalares do distrito (Fundão, Covilhã, C. Branco)

 

Revogar a Lei do Regime de Arrendamento Urbano, combater a especulação e regular os preços;

 

Assegurar instalações dignas para o Tribunal de Trabalho da Covilhã;

 

Criar Julgados de Paz em mais concelhos;

 

Melhorar e modernizar as instalações das forças de segurança.

 

Assegurar respostas às necessidades nas áreas dos direitos das crianças e jovens, das pessoas idosas e das pessoas com deficiência.

 

Elevar o financiamento público da UBI e IPCB, reforçando a oferta formativa e o desenvolvimento da investigação;

 

Defender a gestão pública da água e dos resíduos e exigir a reversão dos serviços privatizados;

 

Preservar os rios Tejo, Zêzere, Ocreza e Ponsul e promover a sua despoluição.

 

Inclusão da Lavaria do Rio no Cabeço do Pião no Programa de Recuperação Ambiental de Áreas Mineiras Abandonadas; 

 

Lutar com as populações contra as explorações de lítio, em particular na serra da Argemela;

 

Impedir o abate de árvores e a ocupação de hectares de solo fértil para instalação de mega centrais fotovoltaicas;

 

Promover a biodiversidade limitando as culturas intensivas e superintensivas;

 

Defender uma direcção autónoma para cada área protegida, coresponsabilidade do ICNF. 

Reforçar o corpos de Guarda Florestal e de Guarda Rios

 

Camaradas, Amigos,

 

Vivemos num distrito cheio de potencialidades e riquezas, marcado pelo despovoamento, pelo envelhecimento demográfico, pela destruição da capacidade produtiva e pela destruição de postos de trabalho, pelo desinvestimento público, com compromissos assumidos e sucessivamente adiados, pelas dificuldades crescentes no acesso, por exemplo ao Serviço Nacional Saúde, afectado pela falta de profissionais.

 

Devolvida a palavra ao povo, está na altura de confiar o voto à CDU, à única força capaz de transformar a esperança em luta e a luta em resultados concretos para os problemas das pessoas, lembrando sempre, que é a composição da Assembleia da República que determina a política que será prosseguida e a solução política para o Governo.

 

O que está em causa nestas eleições é o confronto entre uma política orientada para garantir lucros do capital e uma política alternativa que assuma o aumento das reformas e dos salários e os direitos dos trabalhadores como condição de desenvolvimento, que defenda as crianças e os jovens e garanta o direito a envelhecer com dignidade. 

 

Uma política que em vez de subordinação às imposições de Bruxelas, reforce os serviços públicos e o investimento na saúde, na educação, na cultura, no desporto, e que em vez de garantir os interesses da grande propriedade, da banca e da especulação, assegure o direito à habitação para todos. 

 

Uma política que em vez de insistir nas privatizações das empresas e sectores estratégicos, assegure o seu regresso ao controlo público, e que em vez do negócio do ambiente e dos bens públicos, garanta o seu usufruto como direito de cidadania. 

 

Uma política que em vez de insistir na fragilização do Poder Local Democrático, através da transferência de responsabilidade e encargos para as autarquias, nas áreas da saúde, da educação, da habitação, da acção social, promova um verdadeiro poder regional e o reforço financeiro dos municípios.

 

É para tudo isto e muito mais que são necessários mais deputados do PCP e do PEV, para a concretização de uma política de esquerda, para dar combate à política de direita e às forças reacionárias. 

 

O que é necessário, é o reforço da CDU, com mais votos e mais deputados, por que sempre que isso acontece, quando PCP e a CDU têm mais força, a vida das pessoas anda para a frente. 

 

Os que aqui estamos, sabemos bem que assim é, pelo que o desafio que se coloca a todos, camaradas e amigos, é a mobilização de forças e vontades, de confiança e determinação na luta por uma política alternativa, por um rumo de progresso e de desenvolvimento para o país e para o nosso distrito.

 

O que se impõe a cada activista da CDU são as tarefas de informar e esclarecer, mobilizar os camaradas, os amigos, os vizinhos, os colegas de trabalho, de aproveitar todas as oportunidades de conversa para a importância do voto na CDU.

É necessário ir ao contacto, nas ruas, nos locais de trabalho, à porta das empresas e dos centros de transportes, nas feiras e mercados e outros locais onde se juntam pessoas.

 

É hora de mudar de política! É a oportunidade para dar mais força à CDU!

 

Viva a CDU!