Continuam, acentuam-se e agravam-se os ataques aos trabalhadores, aos direitos sociais e ao desenvolvimento do Distrito
O Governo do PS e o PSD, apadrinhados por Cavaco Silva, aprovaram um Orçamento do Estado que agrava os problemas dos trabalhadores, reformados e pensionistas, assim como aumenta as injustiças e as desigualdades sociais.
Cortam-se apoios sociais nomeadamente o subsídio de desemprego e o abono de família, cortam-se os salários, as deduções fiscais e aumenta o IVA, disparando ainda mais o custo de vida da larga maioria.
A tentativa de romper o acordo estabelecido de aumentar o Salário Mínimo Nacional para 500 euros em início de 2011, é exemplo de que lado está o Governo do PS. Se este acordo for rompido além de injusto e brutal é um grande ataque a uma elevada percentagem de trabalhadores do Distrito que auferem deste nível de rendimentos.
Enquanto o Governo do PS, o PSD e Cavaco Silva assinam os cortes nas prestações sociais, nos salários e o congelamento das pensões, os bancos continuam a ter lucros de 4,5 milhões de euros dia, com taxas de IRC muito inferiores a qualquer pequeno comerciante ou empresário e deixam-se antecipar dividendos de milhões nas grandes empresas sem um único cêntimo de imposto.
Assistimos no distrito à continuação do crescimento do desemprego, da precariedade e da destruição do aparelho produtivo. Este rumo de retrocesso e injustiças é condenado pela DORCB do PCP que considera que existem politicas alternativas que potenciem o desenvolvimento do Distrito, a coesão territorial, o crescimento do emprego e das condições de vida das populações. Exemplo dessas políticas foram as propostas apresentadas pelo PCP na AR, na discussão do PIDDAC e que mais uma vez contaram com o chumbo do PS, PSD e CDS, inviabilizando um conjunto de propostas que visavam o desenvolvimento e progresso no Distrito.
Mais uma vez estes partidos e os seus deputados, optaram pelo prosseguimento das políticas que arrastam o distrito para o retrocesso social. E mais uma vez ficou demonstrado qual o papel que os deputados eleitos pelo Distrito (PS e PSD) assumem.
A DORCB do PCP tem desenvolvido um conjunto de acções e iniciativas, no âmbito da campanha “Portugal a Produzir” que visam demonstrar que é possível outro caminho, assim como um intenso e contínuo contacto com trabalhadores de diversas empresas, com o objectivo de potenciar o esclarecimento e transmitir a solidariedade do PCP com a sua luta.
No âmbito das Presidenciais a campanha de Francisco Lopes tem desenvolvido um vasto número de acções, iniciativas e contactos no sentido de divulgar as propostas, mas igualmente, de auscultar as principais preocupações de trabalhadores, entidades e população. Entre diversos contactos junto a empresa, nos mercados e ruas, a candidatura no Distrito já reuniu com os Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova, visitou o centro de dia do Tortosendo e contactou com a Stª Casa da Misericórdia do Fundão. Esta campanha continuará a desenvolver-se no sentido de esclarecer e informar sobre as o estado actual do País, os seus responsáveis e o caminho de ruptura e mudança necessário e que esta candidatura patriótica e de esquerda corporiza.
DORCB do PCP
20 de Dezembro de 2010