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José Lourenço caracterizou a situação económica do país, um ano após a assinatura do pacto de agressão assinado pela troika estrangeira (FMI, EU e BCE) e a troika portuguesa (PS, PSD e CDS), ficando demonstrado que hoje os portugueses vivem pior, a situação é de desastre nacional e que existem muitas razões para censurar este Governo e esta política.
Questões como o desemprego, que no Distrito atingem já mais de 12 mil, os salários congelados, reduzidos ou em atraso, a perda de direitos dos trabalhadores como os subsídios, o aumento do custo de vida, nomeadamente com a actualização do IMI, a electricidade que subiu 27,5€ e o gás 28 %, as alterações à lei do arrendamento foram alguns dos temas abordados.
Ficou bem claro nestes debates que inevitável é a luta dos trabalhadores e das populações, como se tem assistido nas empresas e locais de trabalho, sectorialmente ou grandes acções nacionais, ou ainda na luta das populações na defesa dos serviços públicos ou contra as portagens.
Nestas duas sessões foi transmitido que o PCP apresenta medidas alternativas capazes de vencer a crise, nomeadamente aquelas que visam a dinamização do mercado interno, e o aproveitamento das potencialidades nacionais como o sector mineiro, os têxteis, a agricultura e a floresta, assim como a valorização dos direitos dos trabalhadores nomeadamente dos salários e reformas.