AS VOLTAS COM AS OBRAS

Os munícipes são a razão da existência do Município
Insistentemente, sou interpelado na rua por munícipes, mais ou menos nestes termos: Então você não diz nada sobre a forma como decorrem as obras na cidade? Algumas vezes, equivocados com situações de outros tempos, perguntam: Vocês, na Assembleia Municipal (AM) não questionam a vergonha como decorrem as obras e o modo como foram planeadas? Obviamente, informei que já várias vezes aqui fiz referências sobre aspectos negativos ocorridos, com prejuízos relevantes para os munícipes e sectores de actividade. Igualmente referi o aspecto mais evidenciado, o planeamento desequilibrado e desrespeitador dos direitos das pessoas, feito em cima do joelho, como é demonstrado até à saciedade, com os muitos incidentes e acidentes registados. Apesar de não ser deputado municipal, só esporadicamente e em substituição tenho ocupado esse cargo, aproveitei para informar que sim, que o assunto já tinha sido objecto de debate na AM.
É, principalmente, por respeito às pessoas que em mim confiaram e também porque estou de acordo com a insatisfação verificada, que volto a referir-me ao tema das obras.
As obras na Praça D. Leonor e fim da 1º Maio, devido, ao que se diz, a erros de estudo e concepção de projecto, que “curiosos” munícipes detectaram a olho nu, provocaram “nervoso miudinho” entre os responsáveis, o que, por sua vez, deu origem a alguns momentos picarescos, como aliás, já tinha acontecido em episódios anteriores. A razão desta tremedeira tinha a ver, exclusivamente, com a aproximação do dia da etapa da Volta a Portugal. É compreensível, compromissos são para respeitar e a cidade deve receber bem, quem a visita. Partindo destes princípios, justifica-se a urgência das medidas para garantir os meios materiais e humanos, assim como o empenho verificado. Claro que, a enorme azáfama avolumou os problemas e a confusão já verificada no planeamento. Também avolumou e bastante, os custos financeiros dos encargos dos “trabalhos a mais”, já antes verificados, com as constantes improvisações, custos agora, ainda mais agravados com a urgência, a todos os títulos evitável, caso as obras da Praça tivessem sido, desde logo, logicamente contempladas como prioridade na planificação. Quem assume as responsabilidades? Quem paga?
Diz-se por aí, que todos ganhámos com a “Volta”, a Praça ficou pronta. Será que ficou?
Com ironia dizem que a “Volta” conseguiu mais que todos os cidadãos! Preocupante…
Outro aspecto comentado é que depois das situações tensas e acaloradas, resultantes da detecção de erros graves e onerosos, era de esperar uma atitude mais recatada, humilde e respeitosa, o que não aconteceu com a encenação exibicionista no final da tarde de 6ª Feira. Os munícipes, eternos pagantes, merecem mais respeito!
Agora que a “Volta” já se foi, vamos ao que preocupa os cidadãos que fazendo uso do seu inegável e saudável direito cívico, demonstram querer fazer parte da tal massa critica que tanto se fala, mas que alguns tudo fazem para que não se manifeste.
Estão em execução as obras da Avenida 1º. De Maio, que depois de se terem detectado erros de concepção e projecto, observáveis e denunciados por muitos munícipes que se interessam pela coisa pública, estão a ser emendados. Deseja-se e é justo, que o mesmo empenho manifestado pelas entidades responsáveis nas obras da Praça Rainha D. Leonor, seja agora, transferido em benefício dos munícipes e das diversas actividades sociais e económicas, razão principal da existência do Município e os mais fortemente penalizados com os efeitos negligentes entretanto verificados.
A falta de segurança já referida anteriormente, não respeita sequer, princípios primários necessários para trabalhadores, moradores e utilizadores daquela importante via. Das exigências legais nem vale a pena falar, porque a situação é de uma ilegalidade total. Não se cumpre nem se fiscaliza. Laborando-se no meio de montões de entulho, pedras, materiais, valas e outros obstáculos e sem corredores de passagem em condições, as pessoas correm sérios riscos de acidentes, que já aconteceram em muitos locais, como finalmente, aleluia, é divulgado num jornal local (Reconquista 14/08), muito por causa da iniciativa de um familiar que responsabiliza a autarquia e empreiteiros. Acidentes graves envolvendo pessoas e trabalhadores, a exigir delicadas intervenções cirúrgicas, já aqui divulgadas, estranhamente não mereceram a atenção dos órgãos de comunicação!
Os munícipes desconhecem o projecto das obras da Avenida 1º.Maio. Qual a razão?
A arborização da cidade, que tem sofrido tratos de polé nestes últimos anos, com a destruição de centenas de árvores em importantes zonas centrais, está a preocupar a comunidade albicastrense envolvendo cidadãos dos mais diversos quadrantes políticos e sociais. É um assunto para analisar futuramente.
Carlos Vale - Membro da DORCB do PCP

Os munícipes são a razão da existência do Município.

Insistentemente, sou interpelado na rua por munícipes, mais ou menos nestes termos: Então você não diz nada sobre a forma como decorrem as obras na cidade? Algumas vezes, equivocados com situações de outros tempos, perguntam: Vocês, na Assembleia Municipal (AM) não questionam a vergonha como decorrem as obras e o modo como foram planeadas? Obviamente, informei que já várias vezes aqui fiz referências sobre aspectos negativos ocorridos, com prejuízos relevantes para os munícipes e sectores de actividade. Igualmente referi o aspecto mais evidenciado, o planeamento desequilibrado e desrespeitador dos direitos das pessoas, feito em cima do joelho, como é demonstrado até à saciedade, com os muitos incidentes e acidentes registados. Apesar de não ser deputado municipal, só esporadicamente e em substituição tenho ocupado esse cargo, aproveitei para informar que sim, que o assunto já tinha sido objecto de debate na AM.      

É, principalmente, por respeito às pessoas que em mim confiaram e também porque estou de acordo com a insatisfação verificada, que volto a referir-me ao tema das obras.

As obras na Praça D. Leonor e fim da 1º Maio, devido, ao que se diz, a erros de estudo e concepção de projecto, que “curiosos” munícipes detectaram a olho nu, provocaram “nervoso miudinho” entre os responsáveis, o que, por sua vez, deu origem a alguns momentos picarescos, como aliás, já tinha acontecido em episódios anteriores. A razão desta tremedeira tinha a ver, exclusivamente, com a aproximação do dia da etapa da Volta a Portugal. É compreensível, compromissos são para respeitar e a cidade deve receber bem, quem a visita. Partindo destes princípios, justifica-se a urgência das medidas para garantir os meios materiais e humanos, assim como o empenho verificado. Claro que, a enorme azáfama avolumou os problemas e a confusão já verificada no planeamento. Também avolumou e bastante, os custos financeiros dos encargos dos “trabalhos a mais”, já antes verificados, com as constantes improvisações, custos agora, ainda mais agravados com a urgência, a todos os títulos evitável, caso as obras da Praça tivessem sido, desde logo, logicamente contempladas como prioridade na planificação. Quem assume as responsabilidades? Quem paga? 

Diz-se por aí, que todos ganhámos com a “Volta”, a Praça ficou pronta. Será que ficou?

Com ironia dizem que a “Volta” conseguiu mais que todos os cidadãos! Preocupante… 

Outro aspecto comentado é que depois das situações tensas e acaloradas, resultantes da detecção de erros graves e onerosos, era de esperar uma atitude mais recatada, humilde e respeitosa, o que não aconteceu com a encenação exibicionista no final da tarde de 6ª Feira. Os munícipes, eternos pagantes, merecem mais respeito!

Agora que a “Volta” já se foi, vamos ao que preocupa os cidadãos que fazendo uso do seu inegável e saudável direito cívico, demonstram querer fazer parte da tal massa critica que tanto se fala, mas que alguns tudo fazem para que não se manifeste.

Estão em execução as obras da Avenida 1º. De Maio, que depois de se terem detectado erros de concepção e projecto, observáveis e denunciados por muitos munícipes que se interessam pela coisa pública, estão a ser emendados. Deseja-se e é justo, que o mesmo empenho manifestado pelas entidades responsáveis nas obras da Praça Rainha D. Leonor, seja agora, transferido em benefício dos munícipes e das diversas actividades sociais e económicas, razão principal da existência do Município e os mais fortemente penalizados com os efeitos negligentes entretanto verificados.  

A falta de segurança já referida anteriormente, não respeita sequer, princípios primários necessários para trabalhadores, moradores e utilizadores daquela importante via. Das exigências legais nem vale a pena falar, porque a situação é de uma ilegalidade total. Não se cumpre nem se fiscaliza. Laborando-se no meio de montões de entulho, pedras, materiais, valas e outros obstáculos e sem corredores de passagem em condições, as pessoas correm sérios riscos de acidentes, que já aconteceram em muitos locais, como finalmente, aleluia, é divulgado num jornal local (Reconquista 14/08), muito por causa da iniciativa de um familiar que responsabiliza a autarquia e empreiteiros. Acidentes graves envolvendo pessoas e trabalhadores, a exigir delicadas intervenções cirúrgicas, já aqui divulgadas, estranhamente não mereceram a atenção dos órgãos de comunicação!

Os munícipes desconhecem o projecto das obras da Avenida 1º.Maio. Qual a razão?  

A arborização da cidade, que tem sofrido tratos de polé nestes últimos anos, com a destruição de centenas de árvores em importantes zonas centrais, está a preocupar a comunidade albicastrense envolvendo cidadãos dos mais diversos quadrantes políticos e sociais. É um assunto para analisar futuramente.

Carlos Vale - Membro da DORCB do PCP