Mónica Ramôa, 1.ª candidata da lista da CDU pelo distrito de Castelo Branco às próximas eleições legislativas de 4 de outubro e Carlos Ferreira, membro da Direção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP, reuniram, no dia 10 de agosto, com alguns elementos direção da Associação Comercial e Industrial do Concelho do Fundão, nomeadamente com o seu presidente, Rogério Hilário e com João Ferreira.
Os empresários manifestaram as suas principais preocupações e que, entre outras, se prendem com os custos de contexto e que no caso do Fundão, assim como de toda a região, se prendem com as portagens na A23; manifestaram também a importância estratégica do investimento na ferrovia, que aliás, consideram prioritária, nomeadamente a linha da Beira Baixa, mas também a ligação Vigo – V. Formoso – Aveiro. Referiram ainda que os custos de contexto associados à interioridade são muitos e variados como os transportes, a manutenção, a organização de mercados e a formação específica, que têm como consequência a perda/enfraquecimento da competitividade das empresas da região. A tudo isto soma, segundo estes empresários, a fiscalidade pesada para pequenas e médias empresas. Um outro constrangimento que apontaram é o facto de não haver mão de obra qualificada para se poder apostar na diversificação. As propostas do PCP e da CDU sobre estas matérias foram de encontro ao que estes empresários reconhecem como as necessárias para que a economia cresça e se possa desenvolver o nosso distrito. Manifestaram também grande apreensão face ao futuro se o país e o distrito em concreto, continuar no rumo que tem tido até agora. Nomeadamente por o distrito não ser defendido na AR por todos os partidos políticos.
Para a CDU, o crescimento económico, sustentado e vigoroso, a níveis criadores líquidos de postos de trabalho, pondo fim a um longo período de estagnação e recessão (particularmente grave no nosso distrito), pelo crescimento significativo da investimento público e privado, a ampliação do mercado interno, o incremento da exportações, em especial de maior valor acrescentado e o aumento da produtividade e competitividade das empresas portuguesas, é essencial e urgente. Assim como o desenvolvimento da produção nacional é motor do crescimento económico e do pleno aproveitamento das capacidades e recursos nacionais.
PCP – PEV – Soluções para um Portugal com futuro.