Mónica Ramôa,candidata da lista da CDU às eleições legislativas de 4 de outubro pelo ciclo eleitoral de Castelo Branco, reuniu com o presidente da direção, o tesoureiro e o secretário da Associação Distrital de Agricultores de Castelo Branco, José Mesquita Milheiro, Aníbal Cabral e Manuel Mesquita Martins, respetivamente, no dia 10 de agosto.
Os representantes dos agricultores referiram que um dos maiores problemas que a agricultura enfrenta no distrito são o preço dos fatores de produção (que são muito caros), a introdução de portagens na A23 e as medidas do governo para a agricultura que não estão em consonância com a produção real. Referem também a questão da fiscalidade como um constrangimento à atividade agrícola, assim como o facto do regadio da Cova da Beira ainda não estar completo; defendem também que o regadio deverá estender-se até Alcains para que se possa, de facto, fazer face às necessidades do país, principalmente em anos como este de seca severa e prolongada. Os representantes dos agricultores do distrito de Castelo Branco afirmaram que os pequenos e médios agricultores vivem mal, com muitas dificuldades, mas defendem que a agricultura tem futuro.
Para o PCP, a utilização sustentável do solo e dos recursos naturais, a redução do risco de desertificação, entre outras, assim como a eliminação das regras de fiscalidade que obrigam a inscrição de todos os pequenos agricultores nas Finanças; apoios no PDR 2020, linha de crédito específicas, melhoria do rendimento dos agricultores na cadeia de valor e a dinamização das economias locais e regionais. É também necessária a reforma da PAC para que garanta a soberania alimentar com regulação dos mercados e defesa de interesses nacionais. Garantir a conclusão e a adequação do regadio da Cova da Beira. O PCP apresenta como medida urgente a criação de um estatuto específico para a agricultura familiar, recuperação das quotas leiteiras e de direitos de plantação de vinha.
PCP – PEV – Soluções para um Portugal com futuro.