Declaração Política
HÁ ALTERNATIVAS POLÍTICAS QUE ASSEGUREM O TEMPO QUE HÁ-DE VIR E A DIGNIDADE DOS PORTUGUESES
ESTE TEMPO NÃO É DE MEDO OU SILÊNCIO... É DE PROTESTO!
As políticas erradas seguidas por sucessivos governos do PS e do PSD com ou sem o CDS têm exigido sacrifícios inúteis aos portugueses e deixaram o País numa situação que todos reconhecem de muito difícil.
Mas a crise e os sacríficios não são para todos!
Todos assistimos ao aumento da riqueza acumulada pelos ricos de Portugal (que até subiram no ranking mundial)... e ao aumento dos chorudos lucros que a banca e os grandes grupos económicos e financeiros arrecadam, como se estivessem em tempos de “vacas muito gordas”!
A crise, essa, arrasa as micro e pequenas empresas que passam por grandes dificuldades, encerrando muitas, lançando para o desemprego milhares de trabalhadores e acabando com o auto emprego de outros milhares...; a crise, essa, impõe-se aos mais de 750 mil desempregados (>12% da população activa), dos quais cerca de meio milhão vive do nada; a crise, essa, cai em cima dos que recebem o salário mínimo de 485 euros brutos mensais; a crise, essa, repercurte-se nos mais pobres a quem roubaram o abono de família; a crise, essa, abate-se sobre os idosos sem dinheiro para pagar os medicamentos, sobre os jovens sem emprego, sem direitos e com salários miseráveis...
A toda esta crise, o governo PS e os partidos de direita PSD/CDS têm respondido com os sucessivos PEC (1, 2, 3, 4...) e com o pedido de resgate feito ao FMI/UE/BCE! O que já se sabe é que esta suposta ajuda apenas trará mais lucros para o mundo da alta finança e um agravamento acrescido na já tão grave degradação das condições de vida de quem trabalha e dos mais desfavorecidos. Recentemente soube-se que, com o suposto auxílio à Grécia, o FMI já ganhou milhões e milhões enquanto que este país continua a definhar e o seu povo a viver cada vez mais na miséria!
Se olharmos para o distrito de Castelo Branco o que constatamos é que a situação se agrava de forma dramática fruto do grave desinvestimento dos decisores políticos que da acentuaram a interioridade, a desertificação, o envelhecimento, a perda de população, a diminuição do poder de compra, o definhamento da actividade comercial e económica...
Infelizmente os indicadores confirmam tudo isto:
Entre 2004 e 2009 o distrito de Castelo Branco perdeu 4% da sua população (cerca de 8 mil habitantes);
O PIB do distrito cresceu cerca de 18% mas o PIB por habitante é inferior à média nacional, não chegando aos 90%;
A produtividade do distrito aumentou 17%, mas é mais baixa do que no País;
O poder de compra do distrito, na esmagadora maioria dos concelhos varia entre os 50 e os 63 pontos. O distrito representa apenas 1,5% do poder de compra nacional, abaixo do peso da população do distrito no país (1,8%).
A desindustrialização acentuou-se, encerraram e destruiram empresas que levaram à perda de 7,7% dos postos de trabalho da indústria. O ligeiro crescimento na agricultura e nos serviços (2%) não absorveram o emprego destruído no sector industrial e o emprego total diminuiu 0,8% em apenas quatro anos.
Os salários e as pensões de reforma praticados no distrito são paupérrimos! Equivalem a 78% da média do continente. A remuneração base média mensal é de 681 euros, mas uma grande parte dos trabalhadores apenas aufere o correspondente ao SMN. Só Bragança e Guarda está abaixo de nós.
A precariedade é elevadíssima (26% em 2008) atingindo particularmente os jovens com menos de 35 anos (38,8%), que são mais de metade do total dos trabalhadores precários. O número de contratos a prazo aumentou 26% relativamente a 2004...
O desemprego cresce a olhos vistos!... Os centros de emprego têm cerca de 11 mil desempregados inscritos.
As mulheres são as mais duramente atingidas pelo desemprego (55% dos desempregados do distrito) e as menos escolarizados (70% dos desempregados do distrito têm no máximo o 9º Ano de escolaridade).
O número de desempregados de longa duração aumentou 22% no último ano e representam 41% no total do desemprego do distrito.
Em Dezembro de 2010 apenas 48% dos desempregados do distrito de Castelo Branco tinham acesso a uma prestação de desemprego, mais de 5000 não recebe qualquer apoio.
A par deste drama económico e social os serviços públicos continuam a ser alvo de políticas que os desqualificam e os encerram: degradam-se e desaparecem escolas, extensões de saúde, postos de correio e GNR, numa gritante evidência de que nos querem deixar um distrito sem futuro!
Mas a CDU/PCP não se resigna! Não deixamos que o medo e o desalento se apoderem de nós! Há alternativas para combater o estado a que o distrito, o país chegaram!
A CDU/PCP defende que é urgente uma mudança de rumo, que inverta o actual modelo de desenvolvimento que só atrofia! É necessário um modelo que, tendo em conta o todo nacional, discrime positivamente o interior, que valorize o trabalho com direitos, que aposte no investimento na educação, na formação, na qualificação, na inovação e na investigação científica e tecnológica.
É preciso reindustrializar o País e produzir muito do que se consome. É indispensável fazer pagar mais a quem mais rendimentos tem e combater a fuga fiscal. É possível fazer uma distribuição justa da riqueza, aumentando os salários e as pensões. Sim, é possível e necessário evitar o descalabro económico, reduzir as desigualdades e mudar de políticas!
Tal implica a continuação da luta por uma mudança de políticas que assegure o futuro da economia do país e as condições de dignidade da vida dos portugueses!
Os tempos são de combate e de esperança!
Daqui apelamos a que no dia 1 de Maio a rua seja o palco da vida para, com força, determinação e confiança festejar o Dia do Trabalhador!
Daqui apelamos a que em 5 de Junho não se fique em casa a deixar que outros decidam por nós! É mais do que nunca importante que se vote para mudar, para transformar! O País não está condenado a esta dança entre o PS e o PSD para continuar a afundá-lo! Os partidos não são todos iguais. É necessário penalizar, não lhe entregando o voto, os responsáveis pelo rumo da desgraça em que o País e o seu Povo estão! Há alternativas a este pensamento único que nos querem impor!
Compete ao Povo e não às forças políticas e económicas conservadoras a decisão sobre o rumo a seguir e sobre quem e como deve governar!
A CDU/PCP apela a que se alie o voto à luta pelo futuro do nosso País e dos seus trabalhadores, numa escolha coerente e livre de quem nos vai representar na Assembleia da República, de onde sairá o novo Governo.
As políticas erradas seguidas por sucessivos governos do PS e do PSD com ou sem o CDS têm exigido sacrifícios inúteis aos portugueses e deixaram o País numa situação que todos reconhecem de muito difícil.Mas a crise e os sacríficios não são para todos!
Todos assistimos ao aumento da riqueza acumulada pelos ricos de Portugal (que até subiram no ranking mundial)... e ao aumento dos chorudos lucros que a banca e os grandes grupos económicos e financeiros arrecadam, como se estivessem em tempos de “vacas muito gordas”!
A crise, essa, arrasa as micro e pequenas empresas que passam por grandes dificuldades, encerrando muitas, lançando para o desemprego milhares de trabalhadores e acabando com o auto emprego de outros milhares...; a crise, essa, impõe-se aos mais de 750 mil desempregados (>12% da população activa), dos quais cerca de meio milhão vive do nada; a crise, essa, cai em cima dos que recebem o salário mínimo de 485 euros brutos mensais; a crise, essa, repercurte-se nos mais pobres a quem roubaram o abono de família; a crise, essa, abate-se sobre os idosos sem dinheiro para pagar os medicamentos, sobre os jovens sem emprego, sem direitos e com salários miseráveis...
A toda esta crise, o governo PS e os partidos de direita PSD/CDS têm respondido com os sucessivos PEC (1, 2, 3, 4...) e com o pedido de resgate feito ao FMI/UE/BCE! O que já se sabe é que esta suposta ajuda apenas trará mais lucros para o mundo da alta finança e um agravamento acrescido na já tão grave degradação das condições de vida de quem trabalha e dos mais desfavorecidos. Recentemente soube-se que, com o suposto auxílio à Grécia, o FMI já ganhou milhões e milhões enquanto que este país continua a definhar e o seu povo a viver cada vez mais na miséria!
Se olharmos para o distrito de Castelo Branco o que constatamos é que a situação se agrava de forma dramática fruto do grave desinvestimento dos decisores políticos que da acentuaram a interioridade, a desertificação, o envelhecimento, a perda de população, a diminuição do poder de compra, o definhamento da actividade comercial e económica...
Infelizmente os indicadores confirmam tudo isto:
Entre 2004 e 2009 o distrito de Castelo Branco perdeu 4% da sua população (cerca de 8 mil habitantes);
O PIB do distrito cresceu cerca de 18% mas o PIB por habitante é inferior à média nacional, não chegando aos 90%;
A produtividade do distrito aumentou 17%, mas é mais baixa do que no País;
O poder de compra do distrito, na esmagadora maioria dos concelhos varia entre os 50 e os 63 pontos. O distrito representa apenas 1,5% do poder de compra nacional, abaixo do peso da população do distrito no país (1,8%).
A desindustrialização acentuou-se, encerraram e destruiram empresas que levaram à perda de 7,7% dos postos de trabalho da indústria. O ligeiro crescimento na agricultura e nos serviços (2%) não absorveram o emprego destruído no sector industrial e o emprego total diminuiu 0,8% em apenas quatro anos.
Os salários e as pensões de reforma praticados no distrito são paupérrimos! Equivalem a 78% da média do continente. A remuneração base média mensal é de 681 euros, mas uma grande parte dos trabalhadores apenas aufere o correspondente ao SMN. Só Bragança e Guarda está abaixo de nós.
A precariedade é elevadíssima (26% em 2008) atingindo particularmente os jovens com menos de 35 anos (38,8%), que são mais de metade do total dos trabalhadores precários. O número de contratos a prazo aumentou 26% relativamente a 2004...
O desemprego cresce a olhos vistos!... Os centros de emprego têm cerca de 11 mil desempregados inscritos.
As mulheres são as mais duramente atingidas pelo desemprego (55% dos desempregados do distrito) e as menos escolarizados (70% dos desempregados do distrito têm no máximo o 9º Ano de escolaridade).
O número de desempregados de longa duração aumentou 22% no último ano e representam 41% no total do desemprego do distrito.
Em Dezembro de 2010 apenas 48% dos desempregados do distrito de Castelo Branco tinham acesso a uma prestação de desemprego, mais de 5000 não recebe qualquer apoio.
A par deste drama económico e social os serviços públicos continuam a ser alvo de políticas que os desqualificam e os encerram: degradam-se e desaparecem escolas, extensões de saúde, postos de correio e GNR, numa gritante evidência de que nos querem deixar um distrito sem futuro!
Mas a CDU/PCP não se resigna! Não deixamos que o medo e o desalento se apoderem de nós! Há alternativas para combater o estado a que o distrito, o país chegaram!
A CDU/PCP defende que é urgente uma mudança de rumo, que inverta o actual modelo de desenvolvimento que só atrofia! É necessário um modelo que, tendo em conta o todo nacional, discrime positivamente o interior, que valorize o trabalho com direitos, que aposte no investimento na educação, na formação, na qualificação, na inovação e na investigação científica e tecnológica.
É preciso reindustrializar o País e produzir muito do que se consome. É indispensável fazer pagar mais a quem mais rendimentos tem e combater a fuga fiscal. É possível fazer uma distribuição justa da riqueza, aumentando os salários e as pensões. Sim, é possível e necessário evitar o descalabro económico, reduzir as desigualdades e mudar de políticas!
Tal implica a continuação da luta por uma mudança de políticas que assegure o futuro da economia do país e as condições de dignidade da vida dos portugueses!
Os tempos são de combate e de esperança!
Daqui apelamos a que no dia 1 de Maio a rua seja o palco da vida para, com força, determinação e confiança festejar o Dia do Trabalhador!
Daqui apelamos a que em 5 de Junho não se fique em casa a deixar que outros decidam por nós! É mais do que nunca importante que se vote para mudar, para transformar! O País não está condenado a esta dança entre o PS e o PSD para continuar a afundá-lo! Os partidos não são todos iguais. É necessário penalizar, não lhe entregando o voto, os responsáveis pelo rumo da desgraça em que o País e o seu Povo estão! Há alternativas a este pensamento único que nos querem impor!
Compete ao Povo e não às forças políticas e económicas conservadoras a decisão sobre o rumo a seguir e sobre quem e como deve governar!
A CDU/PCP apela a que se alie o voto à luta pelo futuro do nosso País e dos seus trabalhadores, numa escolha coerente e livre de quem nos vai representar na Assembleia da República, de onde sairá o novo Governo.
A DIGNIDADE DOS PORTUGUESES
As políticas erradas seguidas por sucessivos governos do PS e do PSD com ou sem o CDS têm exigido sacrifícios inúteis aos portugueses e deixaram o País numa situação que todos reconhecem de muito difícil.
Mas a crise e os sacríficios não são para todos!
Todos assistimos ao aumento da riqueza acumulada pelos ricos de Portugal (que até subiram no ranking mundial)... e ao aumento dos chorudos lucros que a banca e os grandes grupos económicos e financeiros arrecadam, como se estivessem em tempos de “vacas muito gordas”!
A crise, essa, arrasa as micro e pequenas empresas que passam por grandes dificuldades, encerrando muitas, lançando para o desemprego milhares de trabalhadores e acabando com o auto emprego de outros milhares...; a crise, essa, impõe-se aos mais de 750 mil desempregados (>12% da população activa), dos quais cerca de meio milhão vive do nada; a crise, essa, cai em cima dos que recebem o salário mínimo de 485 euros brutos mensais; a crise, essa, repercurte-se nos mais pobres a quem roubaram o abono de família; a crise, essa, abate-se sobre os idosos sem dinheiro para pagar os medicamentos, sobre os jovens sem emprego, sem direitos e com salários miseráveis...
A toda esta crise, o governo PS e os partidos de direita PSD/CDS têm respondido com os sucessivos PEC (1, 2, 3, 4...) e com o pedido de resgate feito ao FMI/UE/BCE! O que já se sabe é que esta suposta ajuda apenas trará mais lucros para o mundo da alta finança e um agravamento acrescido na já tão grave degradação das condições de vida de quem trabalha e dos mais desfavorecidos. Recentemente soube-se que, com o suposto auxílio à Grécia, o FMI já ganhou milhões e milhões enquanto que este país continua a definhar e o seu povo a viver cada vez mais na miséria!
Se olharmos para o distrito de Castelo Branco o que constatamos é que a situação se agrava de forma dramática fruto do grave desinvestimento dos decisores políticos que da acentuaram a interioridade, a desertificação, o envelhecimento, a perda de população, a diminuição do poder de compra, o definhamento da actividade comercial e económica...
Infelizmente os indicadores confirmam tudo isto:
Entre 2004 e 2009 o distrito de Castelo Branco perdeu 4% da sua população (cerca de 8 mil habitantes);
O PIB do distrito cresceu cerca de 18% mas o PIB por habitante é inferior à média nacional, não chegando aos 90%;
A produtividade do distrito aumentou 17%, mas é mais baixa do que no País;
O poder de compra do distrito, na esmagadora maioria dos concelhos varia entre os 50 e os 63 pontos. O distrito representa apenas 1,5% do poder de compra nacional, abaixo do peso da população do distrito no país (1,8%).
A desindustrialização acentuou-se, encerraram e destruiram empresas que levaram à perda de 7,7% dos postos de trabalho da indústria. O ligeiro crescimento na agricultura e nos serviços (2%) não absorveram o emprego destruído no sector industrial e o emprego total diminuiu 0,8% em apenas quatro anos.
Os salários e as pensões de reforma praticados no distrito são paupérrimos! Equivalem a 78% da média do continente. A remuneração base média mensal é de 681 euros, mas uma grande parte dos trabalhadores apenas aufere o correspondente ao SMN. Só Bragança e Guarda está abaixo de nós.
A precariedade é elevadíssima (26% em 2008) atingindo particularmente os jovens com menos de 35 anos (38,8%), que são mais de metade do total dos trabalhadores precários. O número de contratos a prazo aumentou 26% relativamente a 2004...
O desemprego cresce a olhos vistos!... Os centros de emprego têm cerca de 11 mil desempregados inscritos.
As mulheres são as mais duramente atingidas pelo desemprego (55% dos desempregados do distrito) e as menos escolarizados (70% dos desempregados do distrito têm no máximo o 9º Ano de escolaridade).
O número de desempregados de longa duração aumentou 22% no último ano e representam 41% no total do desemprego do distrito.
Em Dezembro de 2010 apenas 48% dos desempregados do distrito de Castelo Branco tinham acesso a uma prestação de desemprego, mais de 5000 não recebe qualquer apoio.
A par deste drama económico e social os serviços públicos continuam a ser alvo de políticas que os desqualificam e os encerram: degradam-se e desaparecem escolas, extensões de saúde, postos de correio e GNR, numa gritante evidência de que nos querem deixar um distrito sem futuro!
Mas a CDU/PCP não se resigna! Não deixamos que o medo e o desalento se apoderem de nós! Há alternativas para combater o estado a que o distrito, o país chegaram!
A CDU/PCP defende que é urgente uma mudança de rumo, que inverta o actual modelo de desenvolvimento que só atrofia! É necessário um modelo que, tendo em conta o todo nacional, discrime positivamente o interior, que valorize o trabalho com direitos, que aposte no investimento na educação, na formação, na qualificação, na inovação e na investigação científica e tecnológica.
É preciso reindustrializar o País e produzir muito do que se consome. É indispensável fazer pagar mais a quem mais rendimentos tem e combater a fuga fiscal. É possível fazer uma distribuição justa da riqueza, aumentando os salários e as pensões. Sim, é possível e necessário evitar o descalabro económico, reduzir as desigualdades e mudar de políticas!
Tal implica a continuação da luta por uma mudança de políticas que assegure o futuro da economia do país e as condições de dignidade da vida dos portugueses!
Os tempos são de combate e de esperança!
Daqui apelamos a que no dia 1 de Maio a rua seja o palco da vida para, com força, determinação e confiança festejar o Dia do Trabalhador!
Daqui apelamos a que em 5 de Junho não se fique em casa a deixar que outros decidam por nós! É mais do que nunca importante que se vote para mudar, para transformar! O País não está condenado a esta dança entre o PS e o PSD para continuar a afundá-lo! Os partidos não são todos iguais. É necessário penalizar, não lhe entregando o voto, os responsáveis pelo rumo da desgraça em que o País e o seu Povo estão! Há alternativas a este pensamento único que nos querem impor!
Compete ao Povo e não às forças políticas e económicas conservadoras a decisão sobre o rumo a seguir e sobre quem e como deve governar!
A CDU/PCP apela a que se alie o voto à luta pelo futuro do nosso País e dos seus trabalhadores, numa escolha coerente e livre de quem nos vai representar na Assembleia da República, de onde sairá o novo Governo.
As políticas erradas seguidas por sucessivos governos do PS e do PSD com ou sem o CDS têm exigido sacrifícios inúteis aos portugueses e deixaram o País numa situação que todos reconhecem de muito difícil.
Mas a crise e os sacríficios não são para todos!
Todos assistimos ao aumento da riqueza acumulada pelos ricos de Portugal (que até subiram no ranking mundial)... e ao aumento dos chorudos lucros que a banca e os grandes grupos económicos e financeiros arrecadam, como se estivessem em tempos de “vacas muito gordas”!
A crise, essa, arrasa as micro e pequenas empresas que passam por grandes dificuldades, encerrando muitas, lançando para o desemprego milhares de trabalhadores e acabando com o auto emprego de outros milhares...; a crise, essa, impõe-se aos mais de 750 mil desempregados (>12% da população activa), dos quais cerca de meio milhão vive do nada; a crise, essa, cai em cima dos que recebem o salário mínimo de 485 euros brutos mensais; a crise, essa, repercurte-se nos mais pobres a quem roubaram o abono de família; a crise, essa, abate-se sobre os idosos sem dinheiro para pagar os medicamentos, sobre os jovens sem emprego, sem direitos e com salários miseráveis...
A toda esta crise, o governo PS e os partidos de direita PSD/CDS têm respondido com os sucessivos PEC (1, 2, 3, 4...) e com o pedido de resgate feito ao FMI/UE/BCE! O que já se sabe é que esta suposta ajuda apenas trará mais lucros para o mundo da alta finança e um agravamento acrescido na já tão grave degradação das condições de vida de quem trabalha e dos mais desfavorecidos. Recentemente soube-se que, com o suposto auxílio à Grécia, o FMI já ganhou milhões e milhões enquanto que este país continua a definhar e o seu povo a viver cada vez mais na miséria!
Se olharmos para o distrito de Castelo Branco o que constatamos é que a situação se agrava de forma dramática fruto do grave desinvestimento dos decisores políticos que da acentuaram a interioridade, a desertificação, o envelhecimento, a perda de população, a diminuição do poder de compra, o definhamento da actividade comercial e económica...
Infelizmente os indicadores confirmam tudo isto:
Entre 2004 e 2009 o distrito de Castelo Branco perdeu 4% da sua população (cerca de 8 mil habitantes);
O PIB do distrito cresceu cerca de 18% mas o PIB por habitante é inferior à média nacional, não chegando aos 90%;
A produtividade do distrito aumentou 17%, mas é mais baixa do que no País;
O poder de compra do distrito, na esmagadora maioria dos concelhos varia entre os 50 e os 63 pontos. O distrito representa apenas 1,5% do poder de compra nacional, abaixo do peso da população do distrito no país (1,8%).
A desindustrialização acentuou-se, encerraram e destruiram empresas que levaram à perda de 7,7% dos postos de trabalho da indústria. O ligeiro crescimento na agricultura e nos serviços (2%) não absorveram o emprego destruído no sector industrial e o emprego total diminuiu 0,8% em apenas quatro anos.
Os salários e as pensões de reforma praticados no distrito são paupérrimos! Equivalem a 78% da média do continente. A remuneração base média mensal é de 681 euros, mas uma grande parte dos trabalhadores apenas aufere o correspondente ao SMN. Só Bragança e Guarda está abaixo de nós.
A precariedade é elevadíssima (26% em 2008) atingindo particularmente os jovens com menos de 35 anos (38,8%), que são mais de metade do total dos trabalhadores precários. O número de contratos a prazo aumentou 26% relativamente a 2004...
O desemprego cresce a olhos vistos!... Os centros de emprego têm cerca de 11 mil desempregados inscritos.
As mulheres são as mais duramente atingidas pelo desemprego (55% dos desempregados do distrito) e as menos escolarizados (70% dos desempregados do distrito têm no máximo o 9º Ano de escolaridade).
O número de desempregados de longa duração aumentou 22% no último ano e representam 41% no total do desemprego do distrito.
Em Dezembro de 2010 apenas 48% dos desempregados do distrito de Castelo Branco tinham acesso a uma prestação de desemprego, mais de 5000 não recebe qualquer apoio.
A par deste drama económico e social os serviços públicos continuam a ser alvo de políticas que os desqualificam e os encerram: degradam-se e desaparecem escolas, extensões de saúde, postos de correio e GNR, numa gritante evidência de que nos querem deixar um distrito sem futuro!
Mas a CDU/PCP não se resigna! Não deixamos que o medo e o desalento se apoderem de nós! Há alternativas para combater o estado a que o distrito, o país chegaram!
A CDU/PCP defende que é urgente uma mudança de rumo, que inverta o actual modelo de desenvolvimento que só atrofia! É necessário um modelo que, tendo em conta o todo nacional, discrime positivamente o interior, que valorize o trabalho com direitos, que aposte no investimento na educação, na formação, na qualificação, na inovação e na investigação científica e tecnológica.
É preciso reindustrializar o País e produzir muito do que se consome. É indispensável fazer pagar mais a quem mais rendimentos tem e combater a fuga fiscal. É possível fazer uma distribuição justa da riqueza, aumentando os salários e as pensões. Sim, é possível e necessário evitar o descalabro económico, reduzir as desigualdades e mudar de políticas!
Tal implica a continuação da luta por uma mudança de políticas que assegure o futuro da economia do país e as condições de dignidade da vida dos portugueses!
Os tempos são de combate e de esperança!
Daqui apelamos a que no dia 1 de Maio a rua seja o palco da vida para, com força, determinação e confiança festejar o Dia do Trabalhador!
Daqui apelamos a que em 5 de Junho não se fique em casa a deixar que outros decidam por nós! É mais do que nunca importante que se vote para mudar, para transformar! O País não está condenado a esta dança entre o PS e o PSD para continuar a afundá-lo! Os partidos não são todos iguais. É necessário penalizar, não lhe entregando o voto, os responsáveis pelo rumo da desgraça em que o País e o seu Povo estão! Há alternativas a este pensamento único que nos querem impor!
Compete ao Povo e não às forças políticas e económicas conservadoras a decisão sobre o rumo a seguir e sobre quem e como deve governar!
A CDU/PCP apela a que se alie o voto à luta pelo futuro do nosso País e dos seus trabalhadores, numa escolha coerente e livre de quem nos vai representar na Assembleia da República, de onde sairá o novo Governo.