1º. – Que medidas vai o Governo tomar para salvaguardar os postos de trabalho e assegurar os direitos dos trabalhadores?
2º. – Como pretende a Segurança Social evitar os despedimentos dos 176 trabalhadores?
3º. – Quando está prevista a conclusão do contrato público? Qual a justificação para os encargos com o concurso serem diferenciados por ano económico?
4º. – Qual o futuro do call center da Segurança Social em Castelo Branco?
5º. – O Governo está disponível para internalizar as competências do call center, sendo assegurado directamente pela Segurança Social e integrar os trabalhadores com vínculo à função pública?
Entretanto, os acontecimentos precipitaram-se e aconteceu o que há muito se receava, a Segurança Social procedeu ao despedimento dos restantes 240 trabalhadores, maioritariamente efectivos, o que veio agravar, ainda mais, a dramática situação que se vive. Os trabalhadores foram informados verbalmente da decisão, pela empresa de recursos humanos que gere as operações do centro, com justificação do termo do contrato de concessão com o Instituto da Segurança Social, que acaba em 30 de Junho.
Com os despedimentos, agravam-se, igualmente, os já brutais índices de desemprego no Concelho e no Distrito, com a consequente desertificação e despovoamento da região.
A Comissão Concelhia de Castelo Branco do PCP condena o rumo dos acontecimentos criados pelas desastrosas e ruinosas políticas do Governo PSD/CDS, com a sinistra cumplicidade das estruturas partidárias locais.
A Comissão Concelhia de Castelo Branco do PCP manifesta a sua solidariedade à luta dos trabalhadores do call center de Castelo Branco e envidará todos os esforços ao seu alcance para ajudar a encontrar uma solução justa para a situação criada, assim como, assume o compromisso de divulgar as respostas dadas ao requerimento apresentado pelo grupo parlamentar do PCP.