Com esta iniciativa o PCP visava, uma vez mais, impedir a cobrança de portagens nestas vias estruturantes para o desenvolvimento da região. No debate ficou claro que a decisão de introduzir portagens, na sequencia do processo aberto pelo anterior governo PS, lesa gravemente os interesses sócio-económicos da região, o direito à mobilidade das populações e constitui do ponto de vista puramente económico uma irracionalidade – como o comprova o facto de uma diminuição brutal do tráfego nestas vias, acarretando graves consequências a todos os que passaram a circular nas estradas municipais e nacionais, as quais não constituem uma alternativa.
Como o PCP sempre reafirmou, o custo económico e social da introdução de portagens será sempre muito superior á obtenção de receitas que esta medida permite.
Mais uma vez, PS, PSD e CDS ao inviabilizarem esta proposta do PCP demonstraram que ao invés da defesa da região, da coesão territorial e da justiça social se submetem ás ordens da Troika, á política de roubo, exploração e empobrecimento que está em curso e que se agrava de dia para dia, bem como, aos interesses dos grandes grupos económico-financeiros.
O PCP reafirma que continuará firme na defesa dos interesses dos trabalhadores, das populações e da região, que lutam e exigem o fim das portagens.