O PCP exigiu hoje a imediata intervenção do Governo junto da Autoridade das Condições de Trabalho (ACT) para impedir, urgentemente, que 60 trabalhadores da construção civil, na Covilhã, continuem com condições de vida absolutamente indignas.
Num requerimento dirigido ao ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, os deputados do PCP referem que esses trabalhadores, todos operários armadores de ferro e naturais de países africanos e afrodescendentes vivem há mais de dois meses sem água canalizada para a sua higiene pessoal e necessidades fisiológicas, alimentação e limpeza das instalações onde comem, dormem e cozinham.
Estes 60 cidadãos trabalham para a "AçoMonta" numa obra a cargo da "Opway Somague" para a construção do "Data Center" da Portugal Telecom.
O PCP exige uma intervenção rápida por parte do Governo junto da ACT.
A resposta que a ACT deu a comunicar que fará alguma coisa em algum destes dias é inaceitável. Por isso, o PCP exige uma urgente intervenção por parte da ACT para que se reponha a legalidade e se assegurem as condições de higiene e de segurança no trabalho.
O país não é compatível com a existência de trabalhadores a viver naquelas condições.
Queremos que a intervenção da ACT sirva para resolver rapidamente este problema. Esta situação, pura e simplesmente, não é aceitável.