
Nesta jornada o Partido levará as suas posições aos trabalhadores das principais empresas do Distrito de Castelo Branco e apela a todos para que participem na Greve Geral do dia 24 de Novembro, convocada pela CGTP-IN.
Está já em distribuição a nova edição do Boletim Informativo da Comissão de Freguesia do Tortosendo do PCP. Neste número, o Partido saúda a luta do Povo desta Freguesia em defesa da Estação Postal e reafirma a exigência de se manter a qualidade deste serviço público. O Boletim Informativo denuncia a política de direita do Governo PSD/CDS bem como apela á participação nas diversas acções de luta, nomeadamente; na Manifestação Nacional dos trabalhadores da Administração Pública no próximo Sábado dia 12 de Novembro, na adesão dos trabalhadores á Greve Geral no dia 24 de Novembro, apela ainda aos reformados para que participem na Manifestação Nacional no dia 10 de Dezembro em Lisboa.
O anúncio por parte do Governo PSD/CDS de um conjunto de medidas em torno da discussão do Orçamento de Estado para 2012 merece por parte da DORCB uma posição bem clara de protesto e combate.
Estas medidas comportam um ajuste de contas com as conquistas de Abril em diversos planos:
- ataque aos direitos dos trabalhadores através dos roubos nos salários e das pensões e nos subsídios de férias e 13º mês para os trabalhadores da Administração Publica, deixando antever a aplicação da medida no sector privado, como aliás representantes do mesmo já vieram anunciar.
- Ataque dirigido ao tempo de jornada de trabalho, com o aumento de meia hora diária, o que significa além de um retrocesso quase secular, pois a conquista das 8h foi alcançada pelos trabalhadores ainda no tempo do fascismo, este aumento, ao contrário do que querem fazer passar, não dá mais produtividade às empresas, prejudicando ainda mais a conciliação entre a vida familiar e profissional dos trabalhadores e desregulamentando ainda mais dos horários de trabalho. Esta medida iria traduzir-se em 16 dias por ano, que os trabalhadores trabalhariam de borla, pretendendo-se assim roubar os trabalhadores diminuindo ainda mais o custo do trabalho assim como poderia representar a perda de cerca de 250 mil postos de trabalho.
- alterações ao código do trabalho, com a facilitação e embaratecimento dos despedimentos, a generalização e aumento dos vínculos precários, ataque à contratação colectiva, entre muitos outros.
- Aumento do desemprego quando no Distrito os dados de Agosto de 2011 já registavam cerca de 10 000 trabalhadores nesta situação.
- aumento do IVA com a consequente perda de poder de compra por parte da maioria das famílias, assim como aumento das dificuldades dos micro, pequenos e médios empresários e agricultores devido ao aumento dos factores de produção.
- Introdução de portagens nas SCUT, o que agravaria não só os custos para as famílias e sectores económicos, mas também contribuiria para continuar a engordar as concessionárias das SCUT, assim como travaria e retrocederia o desenvolvimento da região.
O PCP, tal como seria de esperar, não está contra a vinda de um equipamento como o data center da PT para a Covilhã. Aliás, afirmou isso mesmo em todas as Assembleias Municipais em que se discutiu o assunto, como provam as intervenções que os seus deputados municipais fizeram nas sessões de 13 de maio de 2011, 8 de Julho de 2011, 29 de Julho de 2011 e 14 de Outubro de 2011.
No entanto, o PCP não sustenta que todos os meios são legítimos para alcançar um determinado fim. E questiona as opções e decisões tomadas pela Câmara Municipal.
Assim, o PCP ponderou sobre alguns aspetos:
O PCP saúda a luta dos trabalhadores e apela a todos os militantes e simpatizantes para que participem activamente na Marcha da Indignação promovida pela União dos Sindicatos do Distrito de Castelo Branco, no dia 22 de Outubro na Cidade da Covilhã, com início pelas 16 horas no Campo das Festas.
Há muitos motivos para que o Povo e os trabalhadores estejam indignados. No caminho do pacto de agressão que está em curso, e que foi assumido por PS, PSD e CDS com a UE e o FMI, o governo anunciou medidas que são um roubo infame aos trabalhadores, ao povo, ao País e ao Interior. Estamos perante um assalto aos rendimentos de quem trabalha e um agravamento sem precedentes na exploração.
A luta é o caminho: Contra o pacto de agressão, por um Portugal com Futuro