Na sua Intevenção na Assembleia Municipal de Idanha-A-Nova, no período antes da período Ordem do Dia, o PCP evidenciou a necessidadxe de Proteger e Valorizar as crianças e os jovens.
Numa das recentes reuniões desta Assembleia, fomos contemplados com a divulgação, por parte do Sr. Presidente da Câmara, de um estudo que apresenta um cenário de pouco mais de 6000 habitantes para o concelho de Idanha-a-Nova, num futuro não muito distante.
Como já tive ocasião de aqui referir, mesmo num modelo demográfico concelhio claramente desfavorável, uma atitude fatalista de resignação está longe de se coadunar com as atribuições e objectivos que devem nortear a acção de um dos responsáveis institucionais pelos destinos deste concelho. Compete a todos nós, especialmente aos detentores de responsabilidades públicas, agir no sentido de contrariar as tendências que mais não são que o desenvolvimento de factores que podem ser condicionados - e é desejável que o sejam.
Todos sabemos, e as análises prospectivas assim o dizem, que em áreas de forte envelhecimento populacional, depois de uma primeira fase de recessão profunda nos grupos etários mais jovens, e dado que a esperança média de vida tem limites, seguir-se-á uma acentuada redução dos idosos e, por serem eles quase os únicos habitantes, acontecerá uma vertiginosa quebra demográfica.