Governo prepara o
encerramento da maternidade da Covilhã.
Primeiro-Ministro, que
foi eleito deputado por Castelo Branco, é particularmente responsável pela
grave situação no Distrito.
Há todas as razões para
aderir à Greve Geral de 30 de Maio
1. Em consequência das políticas de direita do Governo PS/Sócrates a situação económica e social no Distrito de Castelo Branco verifica um acentuado agravamento.
Isto mesmo fica claramente demostrado pela taxa de desemprego no Distrito, que apesar de mascarada pela emigração jovem e o aumento do número de pensionistas, é de cerca de 20%, quase duplicando a taxa nacional de desemprego real; pela taxa de precariedade, que é de 22,6 %, atingindo entre os jovens com menos de trinta anos os 36,7%, bem acima da média nacional; e pela taxa de pobreza, que, mesmo não considerando a muita pobreza escondida, atinge uma taxa muito superior aos 20% da média nacional. E estes valores continuam a registar uma tendência de agravamento.
O despedimento de trabalhadores (DRABI, Grazil), os processos de deslocalização e encerramento de empresas (Delphi), a falência de inúmeras pequenas empresas e explorações agrícolas, o encerramento de Serviços Públicos (Urgências do Fundão, DRABI, Escolas de Penamacor), a insistência num IVA cinco pontos percentuais superior ao de Espanha e de preços elevadíssimos da energia e combustíveis, resultam na destruição do tecido produtivo, no aprofundamento das assimetrias sociais e regionais, no rápido envelhecimento da população e na crescente desertificação do Distrito.