No País e no Distrito o Governo PS/Sócrates é responsável pelo agravamento da situação económica e social e pela
degradação de direitos democráticos fundamentais.
Cresce a luta dos trabalhadores e das populações por uma nova política e um novo rumo para o País.
1. Reunida em 27 de Outubro a DORCB do PCP considerou que, no Distrito de Castelo Branco, o quadro económico continua marcado por uma estagnação generalizada, sem que se vislumbre qualquer evolução positiva significativa. Continuam os processos de falência e encerramento de empresas, particularmente de pequenas e médias unidades na área do têxtil – como agora sucedeu com a Pereirinho de Cebolais e a Alfilex de Castelo Branco, empurrando para o desemprego mais de sessenta trabalhadores.
O aparelho produtivo definha, estrangulado pela banca e as taxas de juro, pelo preço da energia, por um criminoso diferencial de IVA de 5% relativamente a Espanha, por um Euro sobrevalorizado que limita as exportações.
A indústria têxtil está confrontada com o fim do memorando de limitação aos produtos chineses na UE, mas a Comissão Europeia e a Presidência Portuguesa desistiram da busca duma solução para o problema. O PCP insiste na necessidade de reponderação de medidas de salvaguarda dos interesses nacionais nesta matéria.
O Governo persiste na mesma política de desastre nacional e procura responder à insatisfação das populações com uns pozinhos de demagogia – é o caso da redução de 5% na taxa de IRC para o interior, que significa para as 10 000 empresas do Distrito menos 1 milhão de Euros de pagamentos ao Estado, ou seja, para a imensa maioria de pequenas empresas, uma redução irrisória, bem inferior a 100€ no ano de 2008, menos de 8€ mês.
As políticas deste Governo, que se confirmam neste Orçamento de Estado, insistem nas orientações neoliberais, no dogmatismo monetarista, na ortodoxia do déficit, nas privatizações, no corte brutal da despesa e do investimento público, no garrote ao mercado interno, no modelo económico de salários baixos e regressão social, em políticas económicas e fiscais que favorecem a especulação, a economia de casino e a desmesurada concentração da riqueza.
O PIDDAC - que a DORCB do PCP está a considerar em profundidade, para apresentar em devido tempo as suas propostas concretas -, confirma as orientações essenciais das políticas económicas de direita deste Governo e agrava ainda mais as assimetrias regionais, numa lógica de desinvestimento no interior, de ausência e ocultação dos grandes investimentos, de desvalorização da transparência e controlo democráticos e de instituição generalizada dos «sacos azuis» e de critérios partidários e clientelares.
Este Governo - que se diz socialista – fez de Portugal o país com mais injustiça social da União Europeia e está quotidianamente a aprofundar as assimetrias inter e intra regionais, o atraso e a desertificação do Distrito de Castelo Branco.
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