Ontem, dia 22 de Novembro, decorreu na Biblioteca de Vila de Rei a sessão de apresentação da Exposição do centenário da Revolução de Outubro com a participação de alunos do 9º ano da Escola de Vila de Rei.
Ontem, dia 22 de Novembro, decorreu na Biblioteca de Vila de Rei a sessão de apresentação da Exposição do centenário da Revolução de Outubro com a participação de alunos do 9º ano da Escola de Vila de Rei.
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Na audição do Ministro Adjunto no âmbito da proposta de Orçamento do Estado para 2018, o PCP questionou o Governo sobre problemas concretos que afetam o Distrito de Castelo Branco, e que só contribuem para o aprofundamento das assimetrias regionais e para um maior despovoamento e desertificação.
A introdução de portagens nas ex-SCUT, nomeadamente na A23, foi muito prejudicial para a região interior. Esta medida penalizou os trabalhadores e as populações e o desenvolvimento da atividade económica da região.
Por exemplo, uma das deslocações muito frequentes dos trabalhadores entre residência e local de trabalho, é entre Covilhã e Castelo Branco, que só em portagens custa 116 euros por mês. Se tiver em conta que o salário médio na região é de 650 euros, o custo com as portagens corresponde a 20% do rendimento.
A redução de 15% do valor das portagens não é suficiente. Se é verdade que a concretização da redução do valor das portagens resultou da luta das populações, também é verdade que a solução definitiva passa pela eliminação das portagens.
O Grupo Parlamentar do PCP entregou na Assembleia da República uma proposta de Lei com um Programa Integrado de apoio às vítimas e áreas atingidas pelos incêndios florestais de 2017, de defesa da floresta contra incêndios, de valorização da agricultura familiar e do Mundo Rural e de promoção do Desenvolvimento Regional ( Ver Anexo )
Declaração de João Frazão, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP
Passa hoje um mês desde os incêndios que, a 15 de Outubro, destruíram cerca de 200 mil hectares da floresta portuguesa, deixando um rasto trágico em inúmeros concelhos do centro e norte do País, culminando um Verão negro de incêndios.
Passam 30 dias desde que se somaram 45 mortes às 64 que em Pedrógão Grande expuseram as vulnerabilidades estruturais, nos planos do ordenamento florestal, alimentar, energético, dos serviços públicos e das estruturas do Estado.
Sem prejuízo do balanço mais exaustivo por parte das entidades competentes e, designadamente o Governo, devem apresentar com celeridade os relatórios essenciais para se avaliar o que correu mal na prevenção, na detecção e no combate aos incêndios, ao nível dos meios materiais e humanos e das operações de comando, o PCP considera que um mês depois é já tempo de fazer alguns balanços e de olhar para o futuro.
Desde a primeira hora, o PCP sinalizou que o tempo imediato aos fatídicos acontecimentos de Pedrógão Grande, aos incêndios do Pinhal Interior, ou aos incêndios de 15 e 16 de Outubro devia ser dedicado ao apoio às vítimas, ao seu acompanhamento nos planos social, psicológico e de saúde, à garantia de habitação aos que perderam as suas casas, à recuperação do potencial produtivo perdido e de actividades económicas, pelo que volta a sublinhar que o Governo deve tomar a iniciativa de estender a todos os concelhos afectados, a aplicação da Lei de Apoio às Vítimas, aprovada na Assembleia da República com base numa iniciativa do PCP e promulgada na passada semana, assim que esta seja publicada.