PCP propôs abolição de portagens

PS, PSD e CDS voltaram a chumbar

O Executivo da DORCB do PCP lamenta mais uma vez o chumbo da proposta do PCP, no âmbito do Orçamento do Estado para 2018, para que o Governo adoptasse as medidas com vista à eliminação das portagens nas Ex-SCUT em 2018.

Para o PCP há muito que esta questão tem de ser resolvida, considerando que a redução em 15% do valor das portagens implementadas nas ex-SCUT revelou-se insuficiente. A garantia da acessibilidade e mobilidade das populações mas também de mercadorias e o apoio ao desenvolvimento regional, exige a eliminação das portagens nestas vias.

Bem podem PS, PSD e CDS falar da defesa do Interior mas, como o PCP tem afirmado e defendido são as propostas e medidas concretas que defendem o Interior e entre elas a eliminação das portagens nas Ex-SCUT que podem contribuir para combater as assimetrias regionais, para o crescimento económico e mobilidade das populações.

Passaram 6 anos da introdução das portagens também na A23 e A25 e são evidentes as consequências reais desta medida: acrescem as dificuldades de quem aqui vive e trabalha, tendo em conta os custos para as actividades económicas (muitas das vezes pesando mais que os combustíveis) e para os trabalhadores onde pode pesar 20% tendo por base o salário médio na região. O voto contra do PS e PSD e a abstenção do CDS tornam clara a opção política. Defender as PPP em vez de defender os trabalhadores, as populações, as micro, pequenas e médias empresas e toda a actividade económica que resistem nestas regiões e que têm deixado bem claro pelas suas posições e luta a contestação a esta grave medida.

Para o Executivo da DORCB do PCP essas reivindicações não só não estão esquecidas como têm tido tradução na nossa acção. A luta é o caminho para a abolição das portagens nas ex-SCUT e o PCP tudo continuará a fazer para que ela se torne uma realidade.

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Assunto: Desigualdades entre os trabalhadores na Resiestrela

Destinatário: Min. do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República

A Resiestrela – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. assegura a triagem, recolha seletiva, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos de 14 municípios dos distritos da Guarda e Castelo Branco, designadamente Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Manteigas, Meda, Penamacor, Pinhel, Sabugal e Trancoso. Atualmente tem 64 trabalhadores.

Os trabalhadores da Resiestrela têm desenvolvido lutas pelos aumentos salariais, o descongelamento das progressões, o direito à contratação coletiva e o desbloqueio das negociações do caderno reivindicativo.
Foi-nos transmitido pelos representantes dos trabalhadores de que persistem inúmeras desigualdades. A Administração da empresa contrata trabalhadores para determinadas funções, para depois desviá-los de funções. Por exemplo são contratados trabalhadores para o desempenho de funções de motorista pagando somente o salário mínimo nacional, e depois desempenham funções de motoristas de máquinas pesadas e de máquinas especiais, mantendo o mesmo salário. 

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Ontem, dia 22 de Novembro, decorreu na Biblioteca de Vila de Rei a sessão de apresentação da Exposição do centenário da Revolução de Outubro com a participação de alunos do 9º ano da Escola de Vila de Rei.

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Os contactos com produtores agrícolas e pecuários demonstraram as evidências dos problemas que derivam da grave situação da seca. No plano da produção animal a falta de água coloca sérias dificuldades na alimentação dos animais, como constatámos com um produtor ovino que para alimentar as 700 ovelhas precisa adquirir pasto pela inexistência nos seus terrenos, tendo de pagar 30 euros por cada fardo, preço exageradamente elevado face às condições existentes. Quanto à produção de cereja e pêssego, colocam-se os perigos da campanha poder vir a ficar gravemente afectada, já que a ausência de chuva já comprometeu a qualidade e a quantidade produzida na próxima campanha. Os níveis de água são claramente insuficientes e começam a escassear com as implicações quer nas produções, quer nos custos de energia e de abastecimento para rega, consumo dos animais, entre outras. O PCP reafirmou a necessidade das rápidas medidas para responder aos problemas de abastecimento público em 1º lugar e também os reais apoios para responder às consequências efectivas da seca, acrescentando-se ainda que as medidas precisam ter em conta as respostas estruturais que terão de ser pensadas e aplicadas, como no caso da região de Castelo Branco o regadio da sul da Gardunha se impõe.   

(Mais fotografias em Continuar)

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