Pela Defesa da Escola Pública, inscrevam-se nos transportes!!!
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Covilhã – Salão da Junta de Freguesia da Covilhã (Junto ao Tribunal) – Sexta-feira, 24 de Junho de 2016 – 18h30
Participações:
Carlos Gonçalves da Comissão Politica do Comité Central do PCP
Deolinda Machado, Licenciada em Teologia, activista da LOC, dirigente da CGTP-IN
Sérgio Dias Branco, Leigo da Ordem Dominicana, membro da Direcção do Sector Intelectual e da DOR Coimbra do PCP
Zeferino Moreira da Silva, Professor, formado em Teologia pelo Seminário Maior
Moderadora:
Cláudia Lopes Pereira, Engenheira Florestal, membro da DOR Castelo Branco do PCP e da Comissão Fabriqueira da Capela de Stª Margarida, Tortosendo
No âmbito da regular articulação da Direcção da Organização Regional de Castelo Branco com o Grupo Parlamentar do PCP e o seu acompanhamento ao Distrito, a deputada Paula Santos participou num conjunto de contactos e visitas no passado dia 30 de Maio. Do programa constou encontros na Casa Tapada da Renda no Louriçal, Abrigo de São José no Fundão e à Escola Profissional Agrícola Quinta da Lageosa no concelho da Covilhã.
Do conjunto dos encontros realizados há uma matéria que é transversal e que se prende com a falta de recursos humanos.
Sobre a Tapada da Renda o Grupo Parlamentar do PCP já havia questionado o Governo em Abril deste ano, nomeadamente quanto ao conhecimento do Governo sobre a actual situação e que avaliação faz, sobre a redução de trabalhadores e se pondera reverter o acordo de cedência com a ADM Estrela para o Estado, assumindo o Estado a gestão direta do Centro de Acolhimento. No seguimento do encontro confirmam-se as preocupações quanto à necessidade de acompanhamento do Estado e das dificuldades que foram criadas após a privatização deste equipamento e a respectiva redução de pessoal e da composição das equipas de forma ainda significativa, particularmente nas de apoio e de docentes destacados.
Quanto ao encontro no Abrigo São José no Fundão mais uma vez a grande questão colocada foi a carência de recursos humanos na CPCJ e na segurança social nomeadamente na identificação e sinalização das situações e das dificuldades no acompanhamento das famílias quando os meninos estão institucionalizados.
No final do programa realizou-se o encontro na Escola Profissional Quinta da Lageosa onde a enorme carência de funcionários não docentes foi a questão mais levantada, referenciando a portaria sobre os rácios de funcionários que ignora as especificidades desta escola (duas residências para estudantes, exploração agrícola, pecuária e florestal).
As necessidades que se colocam para dar resposta durante todo o ano, em termos de pessoal, de melhoria em instalações, meios e equipamentos foram outras matérias abordadas, assim como a necessidade de reforçar o investimento público na escola, de modo a resolver alguns problemas.
Para o PCP há matérias que merecem acompanhamento e intervenção no sentido de responder às necessidades dos utentes e dos trabalhadores, defendendo os serviços públicos e as respostas públicas necessárias.
Nesse sentido o PCP intervirá, nomeadamente por via do Grupo Parlamentar, questionando o Governo sobre algumas das questões levantadas.
21 Maio 2016, Castelo Branco
As mais fraternas saudações a todos os delegados e convidados presentes na X Assembleia da Organização Regional de Castelo Branco do PCP.
Realizamos a nossa Assembleia numa nova fase da vida nacional, resultante das eleições legislativas de Outubro, que, no seguimento das grandes lutas que foram travadas pelos trabalhadores e as populações, permitiram por fim a um governo que fica ligado a um dos períodos mais sombrios da nossa vida democrática.
A gravidade da situação que temos vivido, em resultado da política de direita de todos estes últimos anos, esteve aqui presente nas intervenções de muitos camaradas, como estiveram evidentes as condições e potencialidades que se abrem nesta nova fase para o desenvolvimento do nosso trabalho e para a luta dos trabalhadores e do nosso povo visando o melhoramento das suas condições de vida.
A Resolução Política dá-nos bem conta da situação em que o derrotado e afastado governo do PSD/CDS deixou este distrito que viu, neste período, agravados todos os problemas que estão na origem do seu contínuo processo de envelhecimento e empobrecimento. O fraco investimento público no desenvolvimento regional, a paulatina desindustrialização, o agravamento da situação da agricultura familiar e da floresta e de forma muito evidente uma degradação da situação social, onde o desemprego, a precariedade e o trabalho sem direitos, os baixos salários - imagem de marca deste distrito – como o afirma a Resolução, são bem a expressão da política de direita prosseguida ao longo de anos, e mais recentemente, das políticas dos PEC e do Pacto de Agressão subscrito por PS, PSD e CDS.
Mas o que é de realçar e valorizar nesta Assembleia, é a resposta que é dada à situação do distrito com linhas de trabalho e propostas amplamente desenvolvidas nos mais diversos domínios e que são, sem dúvida, uma valiosa contribuição dos comunistas deste distrito para a solução dos problemas das populações desta Região.
Projecto do PCP que previa a abolição das portagens na A23 rejeitado com votos contra do PS, PSD e CDS.
A redução é resultado da luta e ela precisa de continuar.
A introdução de portagens na A23 tem suscitado um generalizado repúdio por parte das populações, sindicatos, autarquias e associações empresariais e outras .
O PCP, associando-se desde início a esse justo protesto, apresentou na Assembleia da República Projetos de Resolução que recomendam ao Governo a imediata abolição da cobrança de taxas de portagem nas antigas SCUT entre as quais a A23.
O projeto do PCP foi rejeitado com os votos contra do PS, PSD e CDS. Lamentamos que as múltiplas declarações e intenções produzidas no Distrito não tenham tido tradução na votação ocorrida na Assembleia da República, nomeadamente pelo PSD.
O PCP considera que a introdução de portagens na A23 tem tido consequências profundamente negativas para as populações e para o tecido económico das regiões atingidas. Trata-se de uma dupla tributação e penalização das regiões do interior. Com efeito, essas portagens oneram de uma forma desproporcionada e injusta as populações e as empresas do distrito e representam um retrocesso de décadas nas acessibilidades do distrito.
Acompanhando essas preocupações o PCP tem ao longo dos anos considerado que era imperioso impedir a sua introdução e posteriormente a necessidade de inverter esse processo.
O PCP considera que a justa luta das populações, sindicatos, empresários e diversas entidades do Distrito pela abolição das portagens deve ser ouvida e é condição fundamental a continuação dessa luta e exigência até à sua concretização.
O PCP coerentemente na defesa dos interesses dos trabalhadores, populações e do desenvolvimento económico e social da Região considera que, a redução aprovada é em si mesmo resultado da luta e ela é necessária continuar até à abolição das portagens, enquanto condição fundamental para reforçar as potencialidades do distrito e da Região e, promover o seu desenvolvimento.
Podem continuar a contar com o PCP!
2016/05/o6