
CDU divulga os candidatos e mandatário pelo círculo eleitoral de Castelo Branco à Assembleia da República
Jorge Fael
54 anos
Socilogo
Presidente da Associação água Pública.
Foi presidente da Direcção da Associação Académica da Universidade da Beira Interior.
Foi eleito na Assembleia da União de Freguesias de Covilhã e Canhoso.
Membro da Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP.
Ana Leitão
56 anos
Professora
Lecciona no 2. ciclo do Ensino Básico no Agrupamento de Escolas do Fundão.
Foi Membro da Assembleia Municipal de Castelo Branco.
Dirigente do Sindicato dos Professores da Região Centro.
Membro da Comissão Concelhia do PCP de Castelo Branco.
Casimiro Santos
71 anos
Professor de Histria, aposentado
Foi Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia de Tortosendo.
Membro da Comissão de Freguesia de Tortosendo do PCP, da Comissão Concelhia da Covilhã do PCP e da Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP
Ema Gomes
31 anos
Consultora.
É Bombeira Voluntária nos Bombeiros Voluntários de Cernache do Bonjardim.
Foi Coordenadora do Núcleo de Protecção Civil da Escola Superior Agrária de Castelo Branco, tendo frequentado na mesma Instituição a Licenciatura em Engenharia de Protecção Civil.
Foi membro da Direcção da Ecolojovem - Os Verdes.
É membro do Conselho Nacional do Partido Ecologista os Verdes.
Margarida Gavinhos Pacheco
23 Anos
Estudante
Licenciada em piano pela Escola Superior de Música de Lisboa.
Frequenta o mestrado em ensino da música na Universidade de Aveiro.
É membro da Comissão Concelhia do Fundão do PCP.
José Nave
25 anos
Engenheiro informático
Estudou engenharia informática no Instituto Superior Técnico.
Membro da Juventude Comunista Portuguesa.
Graça Piçarra
42 anos
Explicadora e tradutora.
Estudou nos primeiros anos em Idanha-a-Nova e mais tarde em Coimbra. Foi Assessora autárquica, foi membro da Comissão de Utentes pela defesa do Serviço Público no concelho de Idanha-a-Nova. Membro da DORCB do PCP.
Gonçalo Fusco
42 Anos
Profissional da Força Especial de Protecção Civil.
Bombeiro Voluntário em Proença a Nova.
Membro da Comissão Concelhia de Castelo Branco, da Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP e do seu Executivo.
Mandatário:
Luís Antnio Nunes Lourenço
70 anos
Professor Universitário, aposentado.
Natural da Sertã e residente no Fundão
Exerceu a atividade de docente, na Universidade da Beira interior desde 1983 até à sua aposentação em 2019.
Na UBI desempenhou vários cargos de responsabilidade nomeadamente os de Presidente do Departamento de Gestão e Economia e Presidente da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.
Por escolha do Conselho Geral da UBI ocupou o cargo de Provedor do Estudante entre 2014 e 2019.
Integrou, durante vários mandatos, os corpos gerentes do Sindicato de Professores da Região Centro (SPRC).
Foi eleito da CDU na Assembleia Municipal do Fundão em vários mandatos.
Foi membro da Assembleia Intermunicipal da CIMBSE tendo ocupado o cargo de Vice-presidente.
É militante do PCP, membro da Comissão concelhia do Fundão e do Executivo da Direção da Organização Regional de Castelo Branco.
A DORCB do PCP lamenta profundamente o falecimento da Camarada Maria de Jesus Matos Bernardino, com 80 anos de Idade, e apresenta as condolências aos seus familiares. Maria de Jesus Bernardino foi membro da Direção da Organização Regional de Castelo Branco e da Comissão Concelhia da Covilhã do PCP. Foi eleita da CDU na Assembleia de Freguesia de S. Pedro na Cidade da Covilhã. Foi membro da Direção da Associação de Reformados do Concelho da Covilhã e da Direção Nacional do MURPI. Foi membro da Direção Nacional do Movimento Democrático de Mulheres (MDM). A melhor homenagem que se poderá fazer uma mulher lutadora, que tomou Partido pelas causas dos trabalhadores e dos valores de Abril e pela emancipação da mulher, é a reafirmação de que a luta continua.
A DORCB do PCP
Intervenção de Ema Gomes, Candidata da CDU pelo círculo de Castelo Branco e Membro do Partido Ecologista "Os Verdes", no jantar/comício da CDU na Covilhã:
Boa tarde a todos.
Gostaria de saudar, em nome do Partido Ecologista Os Verdes, todos os presentes neste caloroso almoço comício.
Saúdo os nossos amigos do Partido Comunista Português, os candidatos da CDU pelo círculo eleitoral de Castelo Branco.
Saúdo o mandatário distrital desta candidatura. E, saúdo especialmente, todos os independentes que integram as listas e os que aqui estão neste espaço de luta é a Coligação Democrática Unitária.
Caros amigos e companheiros,
A preservação e conservação da natureza tem vindo a ser colocada num papel secundário, por políticas que conduzem a uma crescente desresponsabilização do Estado, como se constatou com a cogestão das áreas protegidas, um modelo do PS em sintonia com o PSD, ao qual o PEV sempre se opôs.
Uma opção que fomenta os interesses econmicos em vez da efetiva conservação da natureza, abrindo caminho para a sua privatização, como se veio a verificar com os Centros de Recuperação de Animais Selvagens, espalhados pelo país, que há década e meia vivem da caridade da ANA Aeroportos. A Conservação da Natureza é da responsabilidade e para usufruto de todos, não pode depender nem estar na dependência e à mercê de interesses econmicos.
As políticas ambientais estão transformadas em negcios de favorecimento a grupos econmicos, como demonstram os projetos ligados à produção de energia, pintados de verde, como são os grandes projetos fotovoltaicos que estão a ser implementados no distrito e que dizimam hectares e hectares de floresta e de solos com potencial agrícola, ou as centrais a biomassa florestal que consomem madeira nobre em vez de sobrantes florestais, mas também os projetos pouco transparentes ligados à exploração de lítio, como é o caso da Argemela e da envolvente da Serra da Estrela que está na mira do Governo para a prospeção e exploração de lítio com impactos nos ecossistemas e contra a vontade das populaçes locais.
A promiscuidade entre o poder econmico e o poder político, nomeadamente em projetos pouco transparentes ligados à exploração dos recursos naturais e à produção de energia, cria as condiçes favoráveis à corrupção que é necessário travar, não apenas com palavras.
Alguns falam em corrupção para iludir eleitores, mas, não passa de uma manobra de ilusionismo quando eles prprios fazem parte desta teia de promiscuidade entre poder econmico, e o poder político.
A nível econmico e social, a situação é igualmente problemática.
O SNS está catico, não responde às necessidades dos utentes, tem falta de profissionais e continua-se a favorecer o setor privado, em vez de se investir no público;
A habitação está a preços incomportáveis e a especulação imobiliária continua a ser estimulada.
A educação tem uma carência real de professores e de rejuvenescimento do corpo docente. No início do ano letivo 92 mil estudantes não tinham todos os professores;
O número de pessoas que vivem em risco de pobreza tem aumentado, atingindo cerca de 10% da população; ou seja uma em cada dez pessoas vive em risco de pobreza.
Os salários e as penses em Portugal são extraordinariamente baixos e a falta de perspetivas de uma vida com qualidade leva muitos jovens qualificados a emigrar;
No entanto, a banca foi acumulando 11 milhes de euros por dia e os grupos econmicos da área da energia ou da distribuição obtêm lucros como há muito não atingiam.
Estes são apenas alguns exemplos que ilustram bem por que razão o país não aguenta mais!
PS, PSD e CDS já demonstraram claramente que manterão ou fomentarão sempre estas injustiças, como têm feito alternadamente há décadas. As derivaçes de direita, nascidas no ventre do PSD e CDS, também já demonstraram no Parlamento que não querem alterar as políticas que sustentam o sistema das desigualdades e da supremacia dos negcios dos grandes grupos econmicos em detrimento dos objetivos ambientais e sociais. Esta é geneticamente a política de direita.
Mas em política não há inevitabilidades – há escolhas, há opçes! Por isso, é possível mudar de política, é possível alcançar resultados bem diferentes, que promovam o desenvolvimento sustentável do país.
E esta é uma oportunidade que não podemos desperdiçar! 50 anos depois do 25 de abril, está mais do que na hora de exigir políticas justas, que cumpram a Constituição da República Portuguesa, que implementem a igualdade, a liberdade, os direitos fundamentais, a qualidade ambiental, a democracia, o progresso.
O PEV sempre foi, no Parlamento, a voz ativa na defesa coerente da justiça ambiental e da justiça social. É fundamental que esta voz determinada e consequente regresse ao Parlamento para que a agenda ecologista seja marcante e constante, para que o ambiente – o suporte da vida – seja priorizado e não negligenciado.
Com Os Verdes e com a CDU é possível mudar de política, é possível alcançar resultados bem diferentes, que promovam o desenvolvimento sustentável do país que passam por
Mitigar e promover a adaptação às alteraçes climáticas;
Preservar a biodiversidade,
Diminuir a pegada ecolgica;
Garantir o direito à habitação,
Salvar o Serviço Nacional de Saúde,
Defender uma escola pública de qualidade,
Estimular o acesso à cultura,
Promover a igualdade,
Fomentar uma justa repartição da riqueza,
Combater a corrupção e garantir a transparência.
Estamos convictos que no dia 10 de março a CDU será reforçada e que a voz ecologista regressa à Assembleia da República.
Reforçar a CDU é lutar por mais e melhores condiçes de vida para todos, e isso é possível. É possível conquistarmos mais qualidade de vida, melhores salários, mais e melhores respostas nos serviços públicos, mais e melhor salvaguarda do ambiente e proteção da Natureza. É possível contratarem-se mais vigilantes da Natureza, é possível acabar com as portagens nas ex-scuts, é possível reforçar os transportes públicos, é possível dar condiçes e dignidade aos médicos, enfermeiros, professores, forças de segurança... é possível sim!
Por último, gostaria ainda de salientar mais uma vez que reforçar a CDU é reforçar a luta pela defesa do Ambiente que implica, igualmente, reforçar a luta pela PAZ em todo o mundo.
Quando todos os povos vivem em PAZ, Vivemos MELHOR!
Viva o PEV!
Viva a CDU!
CDU! CDU!
Covilhã, 04 de Fevereiro de 2024
Boa tarde amigos e camaradas.
O Distrito de Castelo Branco, tem 12 corpos de bombeiros, com cerca de 1000 operacionais bombeiros voluntários, dos quais sensivelmente 150 pertencem às 30 Equipas de intervenção permanente.
Para além do socorro, os corpos de bombeiros do nosso distrito desempenham funçes de outra natureza, tais como o transporte de doentes não urgentes e a colaboração em atividades de proteção civil, no âmbito das competências dos municípios que se enquadram nas misses dos corpos de bombeiros, nomeadamente no âmbito da prevenção e formação a diversas entidades.
No período de maior empenhamento do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios, em 2023, o distrito de Castelo Branco contou com 910 operacionais, dos quais 372 eram bombeiros dos corpos de bombeiros e os restantes elementos eram da GNR, FEPC, ICNF, Equipas Municipais de Incêndios Florestais e diversos concessionários da linha de primeira intervenção das grandes indústrias da celulose.
Encontrando-se o socorro em Portugal assente num modelo associativo que depende do voluntariado, e que se desassossega constantemente com o baixo fluxo de voluntários perante as alteraçes demográficas e scio econmicas existentes no seu territrio.
E que esta problemática acentua-se nas regies de menor desenvolvimento e em territrios de baixa densidade como este distrito, torna-se cada vez maior a dificuldade em captar jovens para o voluntariado e que pretendam simultaneamente abraçar a carreira de bombeiro profissional nessas associaçes.
A totalidade das equipas profissionais dedicadas exclusivamente ao socorro, (cerca de 150 operacionais no distrito), foram criadas e são mantidas com verba dos municípios, da ANEPC e da Liga dos Bombeiros, o que coloca estes trabalhadores num vínculo de dependência de protocolos existentes entre um conjunto de entidades diferentes e o corpo de bombeiros onde prestam serviço.
Assim, foram cometidos os habituais erros da natureza exploratria do capitalismo na tentativa de mitigação do problema de falta de operacionais para corresponder às necessidades do distrito.
Criaram-se estes postos de trabalho com a habitual receita dos baixos salários e da ausência de estruturação de uma carreira com direito à progressão escalonada dos postos e respetivos salários.
Ou seja, o socorro às populaçes é assegurado com trabalhadores que recebem um salário base de 757 euros mensais e com um conjunto cada vez mais escasso de voluntários que se prestam ao serviço no seu corpo de bombeiros.
É indissociável a esta problemática da proteção civil no distrito de castelo Branco, a falta de uma política florestal e da insuficiente ocupação agrária dos espaços rurais no distrito, tanto assim é, que ano aps anos vai crescendo o mosaico de milhares de hectares área ardida neste territrio.
Sobre a natureza extrema dos incêndios com que somos afligidos ano aps ano neste territrio, é necessário dizer que também caberia ao Estado uma política ambiental que se libertasse desse pacto faccioso do capitalismo verde e que assumisse de uma vez por todas que os problemas ambientais não se resolverão sem colocar em causa as soluçes do capital.
O conjunto de concesses à indústria da celulose têm contribuído para uma paisagem florestal monocultural de eucalipto e pinheiro bravo completamente contrária à resiliência necessária da floresta contra incêndios de comportamento extremo e eruptivo.
Da floresta e dos seus habitantes!
Se não bastasse toda esta problemática vivida pelas populaçes e pelos agentes de proteção civil do distrito, o governo decidiu com a regulamentação das comunidades intermunicipais, transferir um conjunto diversificado de competências da área da proteção civil para as autarquias, numa lgica completamente subvertida pelo subfinanciamento.
Caberia ao Estado um papel muito mais decisivo no financiamento dos corpos de bombeiros em vez da transferência da responsabilidade das equipas de intervenção permanente para os municípios, e esta realidade, assim como outras mais extensas e profundas na proteção civil, na saúde e educação deixam cada vez mais claro que esta delegação de deveres comporta única e apenas uma transferência de encargos e uma desresponsabilização do Estado central.
E é neste quadro que o PCP afirma o seu projeto e discute as suas propostas nos locais certos, muito para além da sazonalidade mediática dos incêndios ou das eleiçes, tal como fez no passado dia 28 de Outubro num encontro nacional em Sacavém onde discutiu o tema “Do papel e a política do Estado aos meios necessários. Uma outra política de proteção civil”
O partido tem apresentado inúmeras propostas na assembleia da república para garantir melhores condiçes de socorro e um financiamento adequado aos corpos de bombeiros, apresentou ainda medidas que possibilitam o reforço financeiro dos municípios e a valorização salarial dos bombeiros e outros técnicos de proteção civil.
“Todas estas propostas para o OE de 2024 foram reprovadas pelo voto contra do PS e pelo voto contra ou abstenção de PSD e IL, pelo que os futuros eleitos pela CDU as voltarão a apresentar”
Camaradas e amigos, a única forma de dar utilidade ao nosso é mesmo votar CDU!